Liderança na Prática – Liderar em Tempos de Crise e Pressão

Liderança na Prática – Liderar em Tempos de Crise e Pressão

Ser líder em dias calmos é fácil. Difícil mesmo é manter a cabeça no lugar quando o cenário aperta. E a verdade é que crise e pressão não são exceções — elas fazem parte da rotina de quem lidera. Por isso, quem quer se desenvolver como líder precisa aprender a enfrentar essas situações de forma madura, responsável e estratégica.

Eu sempre digo: a sua postura em momentos difíceis define quem você é como líder. É quando tudo parece fora de controle que as pessoas mais olham para você em busca de direção. E não é sobre ter todas as respostas — é sobre ter equilíbrio.

Primeiro ponto essencial: manter a calma. É natural sentir medo, frustração ou até raiva em momentos de crise. Mas um líder não pode ser dominado por essas emoções. Respirar fundo, analisar com clareza o que está acontecendo e entender o que realmente é prioridade são passos fundamentais.

Outro ponto importantíssimo é comunicar com transparência. Em tempos difíceis, o pior erro é deixar o time no escuro. É melhor dar uma má notícia com franqueza do que tentar esconder problemas. As pessoas respeitam líderes que falam a verdade, mesmo quando ela não é confortável.

Também vale reforçar: envolva o time nas soluções. Não carregue tudo sozinho. Pergunte, ouça ideias, distribua responsabilidades. Em momentos de pressão, você precisa de todas as cabeças pensando junto. E isso fortalece o sentimento de dono em cada pessoa.

Um exemplo que vivi na prática: na organização de eventos, imprevistos são quase garantidos — clima, fornecedores, convidados extras, detalhes de última hora. Já passei por momentos em que tudo indicava um grande problema, mas, mantendo a serenidade, reorganizando a equipe rapidamente e alinhando as soluções com todos os envolvidos, conseguimos virar o jogo e entregar um evento impecável. É isso que o cliente nem sempre vê, mas que define um bom líder: ter jogo de cintura e não perder a confiança do time, mesmo sob pressão.

E aqui vai uma orientação bem prática: tenha sempre um plano B (ou C). Crise exige flexibilidade. Às vezes a solução original não vai mais funcionar, e tudo bem — adapte, ajuste, mude a rota. O importante é não ficar paralisado.

Pra fechar, quero te deixar uma reflexão: o líder não some na crise — ele aparece. É ali que você constrói sua credibilidade, inspira confiança e cria um legado.

Na próxima coluna, vamos falar sobre como construir uma boa rede de relacionamentos (network) — afinal, ninguém cresce ou lidera sozinho. Até lá!

Administrativo RPN

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